O papel da teacher, da profe e os momentos de duplicidade na Educação Infantil

Olá, famílias, tudo bem?

Semana passada recebi uma pergunta de uma seguidora sobre o funcionamento da parceria da profe e teacher da sala de aula da turma da Serena. A seguidora queria saber se cada uma tinha um horário em sala e se por acaso ficavam alguns momentos juntas.

Principalmente na Educação Infantil, as profes e teachers têm sim momentos que a escola chama de duplicidade. Nesses momentos as duas estão juntas em sala de aula. 

Cabe as duas definir o que farão nesse momento, se irão desenvolver alguma atividade do projeto da turma, se a teacher irá desenvolver uma atividade mais direcionada da língua inglesa, ou se farão uma aula de culinária que envolve maior envolvimento de todas, por exemplo. 

Nesses momentos de duplicidade as duas podem lançar um olhar para as crianças da turma e trocar percepções enquanto as atividades acontecem. 

Lembro que atividades com argila, culinária, apresentações de temas de inglês eram momentos que eu organizava para acontecer na duplicidade pois assim podia contar também com o apoio da minha profe colega de turma. 

Assim como existem os momentos de duplicidade, existem os momentos em que a teacher está sozinha, ou a profe sozinha. A teacher pode estar recepcionando os alunos na hora da chegada, na hora do lanche, no pátio, aula de música, ou estar nos últimos períodos do dia na hora em que as famílias buscam as suas crianças. Esses momentos somente com a teacher são muito importantes na construção desse papel dela como professora regente da turma assim como a profe de língua materna. 

Como teacher, sempre falei que nesses momentos de duplicidade eu podia aprender muito com as profes de Educação Infantil porque a formação de Letras é diferente da formação da Pedagogia ou Magistério, então também era um momento de muitas trocas e aprendizagem. As profes também sempre relatavam que era um momento no qual elas também podiam ter esse contato com a nossa forma de ensinar a língua para as crianças e entender a forma que ensinamos a língua alvo para eles.

É preciso pensar em conjunto o projeto da turma, planejar e executar juntas também e esses momentos de duplicidade são riquíssimos para isso. Ao mesmo tempo, é necessário também ter momentos para focar e desenvolver habilidades que competem à cada uma das professoras da turma. 

Por isso, quando falamos em Escolas Bilíngues, temos que entender que é muito além do que “apenas” pensar na quantidade de horas de inglês, mas sim, em como a escola entende o desenvolvimento das crianças e como ela pensa o seu currículo.

E vocês já ficaram sabendo das mudanças que ocorrerão a partir de 2025 na IENH? 

Aguardo vocês no próximo post com mais novidades.